historia dos 4, Capitulo 2:Amada

sexta-feira, 16 de julho de 2010 // Postado por Renoth





Entrar naquele bosque definitivamente não estava na minha lista "as melhores dez coisas para se fazer em São Paulo", e a ideia de enterrar meu namorado no parque onde nos beijamos pela primeira vez também não parecia legal, além de ser um crime. Tudo bem, com certeza não era o primeiro crime da semana. Ele estava no meu colo, morto e como sempre mais pesado do que eu poderia aguentar.
Adentrei no bosque com uma estranha impressão, ele estava ali, eu podia sentir ele ali. Claro que eu não estava falando do cadáver, ele estava no meu colo e eu sabia disso, mas podia ouvir algo nos meus pensamentos, algo confuso, uma coisa que definitivamente parecia com jeito dele de ser...
"o que é isso nos seus braços amor?"foi a primeira pergunta,"por que?"foi a segunda,"você não me ama mais?", "o que eu fiz pra você?","porque você não me responde?" e a cada pergunta tudo ficava mais violento, e eu chorava, como a minha imaginação poderia ser tão cruel?como eu podia estar me castigando tanto?
coloquei o corpo no chão em frente a sombra de uma árvore que não era nem grande demais nem pequena demais, olhei para cima e fiquei imaginando a perfeição daquela árvore enquanto chorava, como ela poderia ser do tamanho exato?será que todos viam ela como um exemplo de perfeição?será que ele que estava morto também achava que ela fosse perfeita? se eu fosse do tamanho exato ele estaria vivo?por que tinha que ser tudo tão estremo?
Foi quando tirei o lençol do rosto daquele que um dia eu amei, e ouvindo gritos e mais gritos em minha cabeça o enterrei. Estava começando a ter dor de cabeça, mas eu ficaria bem quando eu chegasse em casa, afinal meu novo e lindo amante que estava comigo e era meu cúmplice em tudo me esperava com um maravilhoso vinho tinto aberto em casa.
Sai do bosque assim que terminei de enterrar o corpo dele, entrei no meu carro e tive um alivio, uma certeza, uma inverdade que eu repetia para mim mesma quantas vezes fosse necessario: todos os meus problemas estavam enterados naquele maldito e infeliz bosque. acelerei e entrei na rodovia principal bem longe de saber que meus problemas só tinham começado a se formar.

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4 Comentários

Anonymous Anônimo comentou...

ei Renoth nao qis dizer q vc tah copiando ,, plagiando ou se inspirando nos meus textos ou contos, pelo amor da Soul Society nao me entenda mal tah,,,só qis dizer que seu texto, conto, me lembra os meus textos , contos , ..
Enfim estao muito bons , eu adoro o jeito q vc escreve pq eu consigo imaginar oq vc tah qrendo contar , sako?Abç, vlw

17 de julho de 2010 às 10:29  

Anonymous Anônimo comentou...

desculpe, gomen, sorry, se passei um mal entendimento tah, ......

17 de julho de 2010 às 10:29  

Blogger ViQ comentou...

Vai ter continuacao nao vai ?? *----*
Adoro historias assim *----* Isso me lembra Formaturas Infernais O_o

Poxa,queria escrever assim D= *leva soco*

19 de julho de 2010 às 11:27  

Blogger Mimy comentou...

hmmmm
gostei >.<
asuhauhsha
*¬*

19 de julho de 2010 às 12:13  

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Em algum lugar...
Contos e pedaços aleatórios da minha vida. Quase um diário, quase um poema, quase um livro. Se descobrir o que é, favor contactar contando.
Sakura’s warning: não mexam na groselha na geladeira. Grata.

Quem?

Eu? Bem, não há muito a dizer. Cursando o segundo semestre da faculdade de jogos digitais na fatec, e o sexto ou sétimo modulo do curso de computação gráfica da Saga. Um futuro profissional da área de jogos, ou de qualquer outra área que venha a me aceitar. Um pequeno monstro com um grande fraco pelo Konta.

como me achar?

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