It's not about the money...

sexta-feira, 12 de outubro de 2012 // Postado por Renoth





As vezes me pego pensando. Sobre a vida e a morte, sobre o universo, sobre o livro que estou tentando escrever pela quarta ou quinta vez... Tudo isso gera várias conclusões, é claro, mas nenhuma delas é realmente relevante. Sabe, eu não gosto mais de falar absolutamente tudo que passa pela minha cabeça ou jogar palavras ao vento. Seja aqui ou no meu jogo offline favorito: A vida.
Mas, de vez em quando acontece de eu acreditar que tenho algo que realmente pode contribuir para a vida na terra. Um dos meu topicos mentais recentes foi dinheiro. Dinheiro é bom? É mal? O que é o dinheiro?
Para muita gente dinheiro é um pedaço de papel, que pode ser de cores variadas e tem o tamanho um pouco maior que a palma de uma mão de um adulto, que pode ser trocado também por pedaços de metal circular com cores e tamanhos variados e sortidos. Para outros dinheiro é algo impuro, que não necessariamente tem forma, e é o principal culpado pela desigualdade entre os homens.
Para mim, pobre universitario desempregado que nunca trabalhou e vive quebrado, dinheiro é algo que vem muito de vez em quando pra minha mão e que foge de mim quase que no mesmo momento que toca meu corpo. Como se eu fosse um demonio, muito do mal, que fosse o comer se ele desse muito mole. De fato, raramente o tenho, e quando o tenho ele não dura.
Apesar de tudo isso, dinheiro não é pra mim uma prioridade. Isso porque eu, pobre mortal, sou feliz com muito pouco. Desde que eu consiga um pouquinho de vodka pra dividir com os amigos, um bilhete único pra ir pra qualquer lugar e o suficiente pra comprar minha edição especial e mensal de Sakura Card Captors eu realmente não preciso de mais nada. Veja bem, como bom preguiçoso que sou, pra mim isso basta.
Mas eu sou um extremo de uma ponta. E não digo como se isso fosse uma coisa boa. Comodismo é pessimo, é errado, sobrecarrega parentes, cria vagabundos e etc, etc, etc. Contudo o que eu realmente não consigo entender é o outro lado da moeda. As pessoas que morrem por dinheiro.
Conheço gente que economiza em absolutamente tudo. Não sai. Não bebe. Não gasta um tostão.
E bem, por maiores que sejam meus amigos é raro eu ter um que tenha responsabilidades como sustentar uma casa. Existe uma que até é o caso, ela sustenta a mãe, e por incrivel que pareça é a primeira a fugir, a ponderar, a beber, a sair. Sem nem por isso perder suas responsabilidades.
Enquanto isso, do outro lado, já tive uma amiga que se recusou a ir em uma festa de aniversário de um conhecido de anos porque não queria gastar o dinheiro da passagem. Sim, três pra ir, três pra voltar...
Eu não consigo entender, e talvez só não o consiga por ser um estudante desempregado de quase vinte anos, pra onde vai esse dinheiro sem uso. Longe de mim julgar ou atirar pedras, esse não é meu trabalho, porque como eu já disse, sou desempregado, mas francamente... Por que?
Eu sempre pensei no dinheiro como a forma mais rápida para se chegar em algo. Economizar? Eu passava a infancia economizando mesadas e afins pra conseguir aquele brinquedo que eu tanto queria, mas ai é que está, eu queria o brinquedo. Aliás, infantil como só eu sei ser, eu faço isso até hoje e até hoje por bonecos e afins. Agora, pessoas que juntam dinheiro... O que exatamente querem?
Sabe, eu não faço ideia.
Não consigo juntar meu dinheiro. Não dá. O uso pra cada momento de felicidade que passa pela minha frente. Felicidade não é algo que eu vá conseguir comprar depois. O estoque é pequeno, e as pessoas que não tem nenhuma tendem a se tornar muito amargas.
E bem, essa é a minha opinnião sobre o dinheiro. Vale mais fora do bolso.
Quando esse ou aquele conhecido morrer, acho que seria legal assinar pra ele um cheque. Cabe no caixão, e não ocupa muito espaço. Mas ai estou sendo só maldoso...
Não que não seja uma boa ideia... Mesmo sendo maldade.

1 Comentários

Blogger Keiko Sakurai comentou...

Dinheiro por sua vez é mesmo um extremo,se em tamanho universal,vemos que ele custa quase que uma vida.Sem ele,deitaríamos em praças,passaríamos fome.Mas é variável para cada pessoa,dinheiro é como se fosse um passaporte para qualquer coisa,um passaporte que custa caro,suamos a te-lo,e facilmente perdemos.
Se vermos de outra forma,somos raças de diferente opiniões,tamanhos,cores e etc,trocando um objeto por outro,não deixa de ser escambo.
A outros vira um canal de sensações,poder comprar aquilo,ou isso,uma pessoa em busca de emoção,junto ao dinheiro.
A pessoas que se cegam com facilidade,achando que isso,algum dia trará resultados,não importa como,acumulando um vício,em que sem ele não tem sua própria "vida".

Também já me perguntei isso um dia,depois de ter lido em algum lugar,"Dinheiro sé dá em árvores sim!",isso me mostrou uma certa insignificância que o dinheiro tem,um minúsculo pedaço de papel em meio a um universo enorme.Se você prestar atenção,ver qualquer animal,você pensa:"Ele não sabe o que faz,não sabe o por que está ali,ele está ali para viver,contribui a mim,mas não sabe,ele me olha daquele jeito,mas não pensa,ele me olha e vive seu instinto,ele não sabe o quão insignificante para com o universo ele é!E ele liga,muda,transforma?Não,ele continua sendo o que é! Sou uma pessoa pensante que se preocupa,que pensa,que transforma mental e fisicamente,e sei da minha insignificância,e corro por aí,como se o tempo acabasse em um minuto,choro por coisas supérfluas,e muitas vezes sinto emoções que não precisariam de eu passar.E não me posso comparar a este animal,que é um bon vivant,que nada o impede,como o dinheiro,na qual,somos obrigados a termos um futuro melhor,frequentando as massas,em que o "mundo" nos submete!"

É isso o que penso,dinheiro é igual a um cabo-de-guerra,as forças são equilibradas entre si,mas em um momento,algum lado tem que cair,e assim transforma o homem.

12 de outubro de 2012 às 08:43  

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Contos e pedaços aleatórios da minha vida. Quase um diário, quase um poema, quase um livro. Se descobrir o que é, favor contactar contando.
Sakura’s warning: não mexam na groselha na geladeira. Grata.

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Eu? Bem, não há muito a dizer. Cursando o segundo semestre da faculdade de jogos digitais na fatec, e o sexto ou sétimo modulo do curso de computação gráfica da Saga. Um futuro profissional da área de jogos, ou de qualquer outra área que venha a me aceitar. Um pequeno monstro com um grande fraco pelo Konta.

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